Achei! O IB é como o Natal, esperamos por ele o ano inteiro e, quando
chega, nos pega sempre despreparados!
O ano passado ( o meu primeiro IB) decidi participar ao último momento
achando que uma má participação, seria sempre melhor que uma não
participação. Estava certo! Porem, no primeiro dia em Ouro Preto
empurrei a bicicleta mais que em toda a minha vida....
Este ano fiz a inscrição por tempo, mas, no mês de setembro detonei o
joelho.
O ortopédico foi claro: um mês parado e depois ver se e como ir para a
cirurgia.
Eu estava com dois compromissos imperdíveis (a Meia maratona do Rio no
dia 12 e o IB nos dia 18 e 19).
Qualquer pessoa com "a cabeça no lugar" teria escutado (mas as pessoas
com "a cabeça no lugar" não dessem as montanhas com a bicicleta...)
então achei a solução nas palavras, "quando o pneu é careca é tempo de
dar cavalo de pau!". Fui aos dois eventos.
Doeu um pouco, mas, cruzando com pessoas correndo e pedalando sem uma
perna, o com outros sérios problemas físicos, me perguntei com qual
direito eu posso me queixar?
O IB 2008, por sorte foi mais fácil da edição 2007 e não por isso
menos bonita, muito pelo contrario, as passagens em quota, na neblina
tinham para mim algo de familiar e me encheram o coração de
felicidade. As montanhas são sempre bonitas!
O que Faltou?
Um pouco de alegria, a organização poderia ter
providenciado um sonsinho básico para melhorar a confraternização. No
final para a maioria o IB não é uma competição é, antes de tudo uma
festa!
O que não faltou:
O espírito Rebas, que já se tornou marco de fabrica.
Um atleta com problemas no braço pediu a minha ajuda para um pequeno
concerto da sua bicicleta.
Depois me disse que me chamou porque eu tinha a camisas dos Rebas,
sabendo (ele é de São Paulo) que o nosso grupo não deixa ninguém para
trás. Esso vale uma medalha.
Enfim, falando em medalhas, a decisão de não premiar quem completou
atrasado foi muita sujeira, certo estava escrito no regulamento, mas,
aquelas pessoas pedalaram, suaram e comeram poeira por dois dias,
mereciam o premio pela persistência pela auto-superação!
Obrigado
Edo